terça-feira, 15 de novembro de 2016

Fábio Gentil e a árdua incumbência de "ser prefeito"


O prefeito eleito de Caxias, vereador Fábio Gentil (PRB), conseguiu a proeza de realizar um sonho pessoal, porém talvez no pior momento para ocupar o cargo.

O quadro de crise financeira que afeta a União com foco nos estados e municípios, os recursos a conta-gotas e a dificuldade na liberação das emendas dos deputados mostram que o cenário para 2017 é de bastante cautela.
Gentil vai experimentar gerir recursos públicos  pela primeira vez. Por ter sido oposição durante o 4º mandato como vereador, o republicano-brasileiro estar próximo de deixar de ser pedra e passar a ser vidraça.
A tarefa não será fácil e as cobranças serão diárias, talvez na mesma proporção de quando subia na tribuna da Câmara para criticar e cobrar do prefeito Léo Coutinho. A partir de 1º de janeiro de 2017 o crítico passará a ser o criticado.
A saúde como parte posterior de qualquer administração atualmente, será cobrada para apresentar respostas muitas delas imediatas, como o caso das mortes de recém-nascidos na Maternidade Carmosina Coutinho, tão explorada pela imprensa alinhada ao prefeito eleito.  Questões relacionadas ao Carnaval, festejos juninos, abastecimento de água, coleta de lixo, trafegabilidade das ruas e recuperação de estradas vicinais pós-inverno estarão no foco da gestão nos primeiros 100 dias de governo.
Fábio Gentil ainda não conseguiu costurar as alianças que lhe afirme a maioria confortável na Câmara. O anuncio dos nomes da equipe do 1º escalão do novo governo ainda é uma incógnita. 
A futura oposição que já se articula, promete ir pra cima e não vai dar um dia de trégua ao governo do republicano-brasileiro a fim de fazê-lo “provar do próprio veneno”. Os professores, agentes de saúde e guarda municipal, classes mais defendida no parlamento municipal pelo prefeito eleito, já espera o anúncio de medidas que possam soar como novos tempos a ser vivenciados no governo do Cabeludo.
O gestor eleito precisa aproveitar bem o intervalo da eleição até a posse, pois segundo diz o ex-senador Magno Bacelar, esse é o período de namoro entre a população e o eleito.
Por fim 1º de janeiro está logo ali…