quinta-feira, 25 de julho de 2019

Aterro sanitário 



Por: Mario Assunção


Com as proximidades das eleições municipais surgem sempre pretensos candidatos a prefeito e a vereadores. Essa primícia acontece sempre às vésperas das eleições. Pessoas se apresentam como salvadores da pátria com propostas mirabolantes e críticas à gestão municipal. 

A crítica da vez é a fumaça do lixão que hoje assola os bairros próximos a sua localização. Se analisarmos friamente e sem viés político eleitoreiro percebemos que esse problema perdura por muitos anos e quase todos que hoje criticam já tiveram a oportunidade de resolver o problema e não o fizeram. O principal problema foi o crescimento desordenado das habitações no entorno do lixão e a demora na implantação do aterro sanitário.

Hoje existe uma política nacional de implantação de aterros sanitários, mas infelizmente os recursos destinados para essa implantação estão contingenciados no orçamento da União. Outra saída seria uma PPP (Parceria Pública Privada) onde uma empresa tomaria conta da administração do aterro, podendo atender mais de um município. 


O que a população precisa são de respostas concretas e ações para resolver esse problema. A Secretaria de Limpeza Pública colocou um carro pipa para tentar reduzir as queimadas e diminuir a fumaça. Isso é uma solução paliativa. O problema definitivo será resolvido com a implantação do aterro sanitário e a revisão do plano diretor para proibir a construção de residências no entorno para não gerar problemas futuros.