domingo, 24 de abril de 2016

Greve dos funcionários do Grupo João Santos em Coelho Neto completa 40 dias 


Falta de diálogo e também de bom senso, marca do Grupo João Santos, impera nas negociações com a categoria
Neste domingo (24) a greve dos funcionários da Itapagé e Agrimex, empresas pertencentes ao Grupo Industrial João Santos em Coelho Neto, chegou ao seu 40º dia. Os funcionários seguem concentrados na Vila Pimenteiras em barracas coberta de palhas, em frente a sede da Itapagé, onde aguardam o desfecho positivo por parte da diretoria do grupo. 

Os funcionários reivindicam o pagamento do salário dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, a quitação da 2ª parcela do 13º, além das férias de março e abril.   
De acordo com o presidente do SINPACEL, Mariano Crateús, durante este período houve varias reuniões de negociação entre empresas e sindicato, porém, a diretoria  do Grupo João Santos insiste com a mesma proposta apresentada no inicio da greve e rejeitada pela assembléia geral.
Proposta da Itapagé e Agrimex: que os trabalhadores empregados retornem ao trabalho, produza o cavaco de bambu por um período de sete dias, a empresa vende a produção e com o faturamento paga os trabalhadores "pagamento equivalente a produção do período" em número, cada trabalhador receberia R$ 189,00 sem incluir o débito atrasado e sem previsão de pagamento do mesmo. O presidente do Sinpacel, Mariano Crateús classificou a proposta dessa forma. "Parece piada, mas foi essa a última proposta apresentada pelas empresas".
E o impasse vai continuar sem previsão de ter um fim.