quarta-feira, 26 de junho de 2013

EM ENTREVISTA AO GLOBOESPORTE.COM, ALDO REBELO GARANTE COPA DO MUNDO DE 2014 NO BRASIL.

Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, afirma que a FIFA não encontraria lugar melhor para realizar a Copa de 2014.
Em uma entrevista exclusiva concedida ao Globoesporte.com, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, explica os motivos do aumento dos valores na matriz de responsabilidade da Copa e de o governo oferecer benefícios fiscais para que o evento seja realizado. O ministro não acredita que haverá impacto no turismo para o Mundial por causa dos protestos, mas pensa em novas estratégias de comunicação para levar com mais clareza informação a população sobre os custos do evento.

Aldo Rebelo não esconde que o Brasil atravessa um momento delicado com a onda de protestos quê se espalhou pelas ruas durante a Copa das Confederações. Mas não crer que a repercussão internacional das manifestações atrapalhará a imagem do pais no exterior ou a realização do evento.

Para o ministro do Esporte a FIFA não encontraria melhor lugar para realizar a Copa do Mundo de 2014. Mesmo admitindo que houve excessos cometidos por Policiais Militares e manifestante, e que se esforce para esclarecer a diferença entre gastos com o Mundial e investimentos que não dependeriam da realização do evento e foram apenas adiantados, ele afirma que a maior preocupação é com a entrega no prazo dos estádios restantes para a competição do ano que vem e não vê possibilidade de uma situação semelhante à do Engenhão, no Rio, se repetir.

Sobre a repercussão internacional das cenas de violência por parte da policia e de manifestantes, opinou:

- A violência é sempre um fenômeno presente nas manifestações sociais em todo o Mundo. No Brasil, nós precisamos ao mesmo tempo enfrentar, dentro da lei e do que a Constituição determina, o direito da livre manifestação das  ideias e preservar o interesse das pessoas contra o exagero ou a violência de setores de manifestantes. O governador de São Paulo admitiu a existência de excessos no combate da repressão à violência das manifestações. O governador do Rio de Janeiro também admitiu. E naturalmente esses exageros serão apurados sem prejuízo do trabalho da policia naquilo que lhe compete.