sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Ex-jogador de futebol  maranhense campeão mundial interclubes em 1983 pelo Grêmio corre risco de perder a perna

Protagonista dos maiores títulos que um jogador pode conquistar por um clube de futebol, o ex-centroavante Caio agora luta contra o próprio corpo. Vivendo em São Luís, sua terra natal, ele sofre de trombose e, por não conseguir mais trabalhar, acumula problemas financeiros. Tenta conseguir uma cirurgia para evitar ter de amputar a mesma perna que marcou um dos gols mais importantes da história do Grêmio. O gol que abriu a vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol na final da Libertadores de 1983 (assista ao gol de Caio contra o Peñarol).

Aos 59 anos, Caio atua como taxista no aeroporto da capital maranhense. Depois de abandonar o futebol, chegou a tentar a carreira de técnico, abriu uma escolinha de futebol, mas teve de optar pela profissão de motorista para sustentar a família. Engana-se quem pensa que ele se arrepende. O ex-jogador tem paixão pelo que faz e garante que não deixa faltar nada em casa. Só lamenta o fato de hoje não conseguir mais cumprir com a sua rotina.

- Eu adoro guiar. Mas agora eu preciso ficar em repouso total, é ordem médica, até esperar um leito para eu me operar. Como taxista você ganha o suficiente para se manter o dia a dia. Eu nunca vi um taxista ser rico. Não vou ser eu que vou ficar rico. Mas ganho para não me faltar nada em casa, para alimentação, meus remédios, minhas coisas – garantiu Caio em entrevista por telefone ao GloboEsporte.com.