quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Deputado diz que o Maranhão vive uma tragédia por causa da seca 


O deputado Rigo Teles (PV) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (17), para pedir, novamente, que o governador Flávio Dino decrete e o Governo Federal homologue, com urgência, um decreto de calamidade pública no Estado do Maranhão.
Em seu pronunciamento, Rigo revelou que os prefeitos também concordam com o decreto de calamidade pública no Maranhão. “Todos os deputados também sabem que o povo dos municípios maranhenses está sofrendo muito pela falta de chuvas”, afirmou.
Ao percorrer alguns municípios maranhenses, o deputado Rigo Teles constatou a triste realidade da seca que assola o estado do Maranhão nos últimos anos e maltrata a povo, pois, os rios, açudes e cacimbões e até os poços artesianos estão secando.
O parlamentar constatou, também, que por conta da seca os criadores maranhenses estão tendo sérios prejuízos financeiros, porque seus rebanhos estão morrendo por falta de água e pasto. “É uma verdadeira catástrofe no estado do Maranhão”, lamentou.
ESCOLAS FECHADAS 
Para Rigo Teles, a morte do rebanho é preocupante, mas a situação pode se agravar quando a seca atingir os seres humanos. Segundo ele, existem algumas escolas fechadas por causa da falta da água para suprir a necessidade de milhares de estudantes.      
Na ocasião, o deputado informou que outra situação preocupante é enfrentada pelos pequenos produtores rurais, agricultores e pecuaristas que, por conta da seca, não podem pagar seus empréstimos contraídos junto às instituições financeiras.
Na avaliação do parlamentar, a situação se agrava mais porque os pecuaristas e agricultores reclamam que os rebanhos estão emagrecendo, morrendo e as sementes de milho, arroz e feijão e outras não germinaram por falta de chuvas.   
Por fim, Rigo Teles disse que, se o decreto de calamidade for assinado pelo governador e homologado pela presidenta Dilma Rousseff, os pequenos produtores rurais e agricultores que perderam seus rebanhos e colheitas vão poder renegociar suas dívidas. 
Agência Assembléia