terça-feira, 12 de abril de 2016

Posicionamento da deputada federal Eliziane Gama atende agenda golpista 


Ainda repercute nos bastidores da política local a intervenção da deputada Eliziane Gama (PPS) na Comissão Especial do Impeachment quando, através de uma questão de ordem, tentou cercear o direito de defesa da presidente Dilma Rousseff, propondo a anulação da segunda fala do advogado Geral da União, José Eduardo Cardoso, que voltou a classificar o processo de impedimento de “golpe” por falta de argumentos técnicos que justifique a medida extrema.

O pronunciamento da parlamentar, diante de tantos discursos, poderia ter passado despercebido não fosse o fato de Eliziane ter construído sua trajetória política se apresentando como defensora das minorias, das classes menos favorecidas e se posicionar contra um governo que implantou neste país o maior programa social, o que permitiu a retirada de milhares de brasileiros da indigência.

A referida parlamentar, que também costuma se assumir como suposta defensoras das mulheres, se manifesta justamente contra uma mulher presidente, querendo lhe retirar até mesmo o direito de se defender e apresentar suas justificativa para reclamar contra o impeachment, instrumento que atende, acima de tudo, os interesses do presidente da Câmara Federal, o corrupto Eduardo Cunha.

Observadores do cenário político local advertem que a parlamentar, que troca de partido como troca de sapato e se mostra indiferente as ideologias partidárias, aparenta ser o que não é e talvez isso justifique a brutal queda na preferência do eleitorado. A deputada que chegou a ostentar índice de 42% na preferência do eleitorado, hoje, diante de tantos passos em falsos, não consegue passar da casa dos 20% e a tendência é encolher ainda mais.

Na ânsia de aparecer a qualquer custo, a parlamentar acabou levando um puxão de orelha do líder do PDT, deputado Weverton Rocha, visto que o impeachment faz parte de uma agenda golpista que visa entregar o país para a velharia do PMDB, comando pelo capitão do golpe, Michel Temer, e tendo como conselheiro o ex-presidente José Sarney, o maior inimigo do governador do Maranhão, Flávio Dino, e que trama para derrubar Dilma e voltar a mandar no governo.