quarta-feira, 14 de junho de 2017

Grupo João Santos tenta protelar processo para não pagar trabalhadores 

Grupo João Santos:todas as tentativas para dificultar compromisso com os
trabalhadores    
A guerra travada entre o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Papel, Celulose e Artefatos de Coelho Neto – SINPACEL e as empresas Agrimex e Itapagé ligadas ao Grupo João Santos teve mais um capítulo escrito nesta terça (13).

Acontece que o Juiz do Trabalho Higino Diomedes Galvão proferiu despacho autorizando o bloqueio nas contas das 36 empresas do Grupo João Santos para pagamento de salários em atraso dos trabalhadores, bem como a penhora dos imóveis indicados pelo Sindicato, além da intransferibilidade dos imóveis das empresas do grupo nas cidades de Caxias, Coelho Neto, Buriti e União-PI.
Sem a menor noção do ridículo, a empresa que estava em silêncio resolveu propor que pagaria a dívida em 24 vezes, proposta rejeitada pela assembleia de trabalhadores realizada no último dia 09, optando por aguardar a decisão final da justiça.
A decisão do juiz foi baseada no argumento de ter encontrado nas contas das empresas, dinheiro suficiente para que os débitos fossem pagos.
Reação

Sem qualquer compromisso com os trabalhadores o Grupo João Santos resolveu reagir diante da decisão do juiz da Vara do Trabalho de Caxias que bloqueou as contas, penhorou imóveis e proibiu a intransferibilidade dos imóveis das empresas.
Para protelar e evitar o pagamento, o advogado da Agrimex S/A entrou com um mandado de segurança solicitando uma Audiência de Conciliação e assim apresentar um acordo, o que representa um verdadeiro deboche.
Se o processo rola desde o início de 2016 como é que as empresas querem fazer acordo justamente após a justiça dar ganho à causa dos trabalhadores?
É mais um capítulo triste e deprimente da forma que as empresas do Grupo João Santos tratam seus colaboradores.
Uma vergonha!
fonte: Blog do Samuel Bastos