terça-feira, 17 de novembro de 2015

Assembleia Legislativa presta homenagem e faz minuto de silêncio em memória às vitimas em Paris 
Agencia Assembleia 


O deputado Eduardo Braide (PMN) apresentou requerimento, nesta segunda-feira (16), prestando homenagem da Assembleia Legislativa do Maranhão às vítimas dos atentados em Paris e se solidarizando ao povo francês. O plenário fez também um minuto de silêncio em memória às vítimas do terrorismo na capital francesa, por solicitação do deputado Edilázio Júnior (PV).

Os dois lembraram que São Luís é a única capital de Estado brasileiro que foi fundada por franceses. Eduardo Braide pediu que Edilázio assinasse também o requerimento que presta homenagem às vítimas francesas e o mesmo foi feito pelos deputados Júnior Verde (PRB), Ana do Gás (PRB) e Wellington do Curso (PPS). As homenagens foram conduzidas pelo presidente Humberto Coutinho (PDT).

De acordo com Edilázio, o posicionamento da Assembleia segue o que foi feito em todo mundo e “é uma forma de nós homenagearmos aquelas pessoas que foram vítimas da intolerância e do ódio que vêm amedrontando todo o mundo”.

O requerimento apresentado por Eduardo Braide pede que seja enviada mensagem de solidariedade ao povo francês, na pessoa do seu presidente, François Hollande, e do embaixador francês no Brasil, Laurent Bili, em razão dos atentados terroristas ocorridos naquele país, no dia 13 de novembro de 2015.

“Os laços de amizade e respeito que unem Brasil e França, em especial o nosso Estado, cuja capital foi fundada por franceses, bem como o objetivo comum de paz e repúdio ao terrorismo manifestado pelas duas Nações nos movem a propor a presente proposição”, justificou.

Braide disse que é preciso evitar que o mesmo venha acontecer também no Brasil, que no próximo ano promove uma Olimpíada; e lembrou a afirmação feita pelo Papa Francisco, que usar o nome de Deus para cometer algum ato de terrorismo é blasfêmia.

O parlamentar fez citações sobre as maiores religiões do mundo, a exemplo do Espiritismo, Xintoísmo, Judaísmo, Hinduísmo, Islamismo, Cristianismo e Budismo; e que os muçulmanos são mais de 1,6 bilhão de adeptos no mundo e os cristãos mais 2,2 bilhões.

“Esse acontecimento não pode servir como motivação de ódio aos outros muçulmanos que existem espalhados no mundo. Não é possível que pelo ato de uma determinada organização criminosa, os outros religiosos venham pagar por isso. É por isso que foi feita uma campanha na internet onde diversos muçulmanos apresentaram com uma placa dizendo: Não falem em meu nome. Vocês não falem em nosso nome. E isso, porque temos que cultivar a cultura da paz, a cultura do amor, a cultura da proximidade de que todos nós somos irmãos”, enfatizou.